Lanternas Não Confiem Nelas

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Lanterna

Enquanto rasteja pela caverna, você pensa consigo mesmo, "Se eu conseguir fazer isso, não vai ser tão ruim". O buraco pelo qual você rasteja é inacreditavelmente pequeno, pequeno o suficiente para seu corpo caber. Se virar não é uma opção. O vento soprando por trás torna praticamente impossível rastejar de volta. A lanterna é a única coisa que te separa da escuridão total. Ela está quase sem pilha, mas tudo bem, seu amigo atrás de você tem mais. De acordo com os cálculos, você está na metade do caminho. Seu amigo é um ávido explorador que ama explorar cavernas, ele definitivamente é confiável, e nada pode sair errado, pode?

"Vai logo, você se mexe como minha vó" Ele grita.
Então você percebe que o buraco está se tornando cada vez mais e mais apertado. Seu amigo tenta ser engraçado, e te empurra pra frente, sabendo sua falta de experiência.

Você está preso. O buraco é pequeno demais, e mesmo tentando se esgueirar por lá, e notavelmente impossível. As paredes começam a apertar e respirar começa a ficar complicado. Então você escuta gemidos, gritos e rangidos vindos de trás de você e de seu amigo.

Fica mais e mais alto.

Seu amigo grita um grito agudo, do tipo que só pode ser gritado quando se sente a morte no seu encalço, e você ouve barulho de ossos sendo remoídos e sangue jorrando conforme ele é puxado para trás e grita em agonia.

Sua lanterna apaga.

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